quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

CONTRA EVANGÉLICOS, PADRES BRASILEIROS USAM 'SEUS MÉTODOS', DIZ 'FIGARO'

As missas do padre Marcelo Rossi, celebradas em São Paulo, são citadas em reportagem publicada nesta quarta-feira pelo diário francês Le Figaro como exemplo do contra-ataque da Igreja Católica contra as igrejas evangélicas, que vêm ganhando fiéis há mais de duas décadas no Brasil.
Na avaliação do jornal, para conter o crescimento dos evangélicos e a perda de fiéis da Igreja Católica, os padres brasileiros “vêm adotando seus métodos”.
“As 18 mil cadeiras de plástico alinhadas na antiga fábrica em Santo Amaro, no Sul de São Paulo, não foram suficientes. Como todas as quintas-feiras à noite, milhares ficam de pé, apertados, para assistir à missa do padre Marcelo”, relata o texto.
O jornal observa que o padre Marcelo “exprime a quintessência da Renovação Carismática, um movimento que emergiu após o Concílio Vaticano 2º (1962-1965), com o objetivo de alterar os métodos da Igreja para se aproximar do povo”.
Perdendo o trem
A reportagem afirma que “a Igreja Católica vem tomando tardiamente o trem da comunicação”. “Controla nove cadeias de TV e 215 rádios no país, mas sem grande audiência. Os evangélicos, pelo contrário, que ocupam as freqüências de rádio e TV há 15 anos, já construíram um império, com a TV Record, a segunda maior rede do país, centenas de rádios e o periódico mais lido do país, a Folha Universal”, observa.
Para avançar nesse campo, diz o Figaro, o padre Marcelo defende que “a Igreja Católica não pode virar as costas para a modernidade, porque estamos na era da música, da TV e da Internet”.
Para isso, a arma é o próprio padre, que no ano passado vendeu mais de um milhão de CDs com suas músicas, à frente das maiores estrelas da música do país. “Na sexta-feira, virá cantar ao papa, apesar das reservas do Vaticano, que não gosta muito do desempenho daquele que é chamado de ‘padre pop’”, diz o texto.
O jornal comenta que metade dos brasileiros não sabe o nome do papa, segundo as pesquisas, e que as autoridades eclesiásticas temem não conseguir encher a pista do Campo de Marte, onde será celebrada a missa popular, e encerra com uma ironia ouvida de um professor de teologia da PUC-SP: “Pelo menos com o padre Marcelo, já asseguram um público de pelo menos 100 mil pessoas”.

Fonte: BBC-Brasil.com

BRASIL É 'BASTIÃO AMEAÇADO DO CATOLICISMO', DIZ 'LIBÉRATION'

O jornal francês Libération afirma nesta terça-feira que o Brasil é "um bastião católico ameçado pelos evangélicos" e que o "próximo papa deverá frear o declínio da Igreja Católica na América Latina".
Segundo o texto, o catolicismo perdeu 10% de seus fiéis nos últimos dez nos no subcontinente, especialmente "em benefício das igrejas evangélicas neopentecostais".
O jornal destaca o fato de que no Brasil o total de evangélicos quintuplicou nos últimos 30 anos, chegando a 15,4% da população.
"Profundamente implantados nos meios pobres, eles ganharam popularidade ao dizer que podem aliviar os sofrimento do dia-a-dia", diz o Libération


Fonte: BBCBrasil.com

EVANGÉLICOS GANHAM RESPEITO DE CRIMINOSOS NO RIO, DIZ JORNAL AMERICANO



Os cristãos evangélicos vêm ganhando o respeito dos membros do crime organizado nas favelas do Rio de Janeiro e estão entre os poucos que conseguem enfrentá-los, segundo afirma reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário americano The Christian Science Monitor.
O jornal relata o trabalho de um grupo de evangélicos da favela da Mangueira que tenta convencer traficantes de drogas a deixarem as armas e se converterem.
“O propósito do grupo não é combater o crime, mas converter o máximo de gente possível. Mais lei e ordem são comumente um subproduto”, diz a reportagem.
“Nas favelas do Rio, abarrotadas de homens e mulheres às margens da sociedade, eles encontram um campo fértil. Para gente de fora, eles são chamados de ‘os evangélicos’, e em sua maior parte as pessoas das favelas não contestam seu trabalho missionário”, afirma o jornal.
Segundo a reportagem, por razões “teológicas, culturais e pessoais”, os evangélicos ganharam o respeito “dos mesmos criminosos que não pensam muito antes de matar um vizinho de longa data”.
“Então, em uma cidade considerada uma das mais perigosas do mundo, que registra 6.000 assassinatos ao ano e onde a polícia e os militares são vistos, na melhor das hipóteses, com desconfiança, os pentecostais estão entre os poucos que enfrentam o crime organizado”, diz o jornal.
Censo
O Christian Science Monitor comenta que o Brasil tem mais evangélicos pentecostais do que qualquer outro país da América Latina, com mais de 10% da população se identificando como pentecostais no censo populacional de 2000, quase o dobro do que uma década antes.
Segundo o jornal, uma das razões pelas quais os evangélicos conseguem se aproximar dos traficantes de drogas é que “muitos deles já foram eles mesmos criminosos violentos”.
“Alguns cometeram assassinatos. Seus pastores cumpriram pena de prisão. E, renascidos, eles agora acreditam que sua missão é levar a palavra de Deus às mesmas ruas que antes aterrorizavam”, diz a reportagem.
O jornal diz que, segundo os pesquisadores, “os membros das gangues poupam os evangélicos porque, embora não sigam necessariamente nenhuma doutrina religiosa, eles ainda acreditam em Deus, em sua maioria”.
Uma antropóloga da Universidade do Rio de Janeiro ouvida pelo jornal comenta que o catolicismo tradicionalmente reflete a elite política nas favelas e é visto como tendo feito pouco para combater o crime, enquanto os evangélicos são vistos pela comunidade como uma entidade separada e incorruptível.
“Acadêmicos que estudam o fenômeno dizem que os pentecostais conseguem entrar em áreas onde até mesmo os pesquisadores do censo não vão, não apenas porque vêm dos mesmos bairros violentos, mas porque a maioria das igrejas são entidades independentes e formadas na base, ao contrário da Igreja Católica, que é gerenciada sob estrita hierarquia que começa no Vaticano”, afirma o jornal.

Fonte: BBC-Brasil.com

terça-feira, 20 de novembro de 2007

PARA SUA REFLEXÃO (4)

"Jamais devemos negociar por medo, mas jamais devemos ter medo de negociar."
John F. Kennedy

PARA SUA REFLEXÃO (3)

"O único meio de multiplicar a felicidade é dividindo-a."
Paul Scherer

PARA SUA REFLEXÃO (2)

"Não se pode trocar um aperto de mão com o punho fechado.”
Indira Ghandi

PARA SUA REFLEXÃO (1)

"Se você não defende alguma coisa, você cai por qualquer coisa."
Ap Paulo Ventura

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

OS EVANGÉLICOS E O ABORTO


Ap Paulo Ventura
“Não matarás” Ex 20.13
Os evangélicos, por sua postura corajosa e aguerrida em defesa de seus ideais e doutrinas, deveriam assumir uma posição de vanguarda, nestas questões polemicas e de difícil aceitação pela sociedade.
O cristianismo evangélico, tanto no seu período histórico, quanto na modernidade, sempre se distinguiu de outros grupos religiosos, pelo seu profundo apego e amor à Bíblia Sagrada. O seu temor, reverência e sagrado respeito pelo Livro Santo, considerando-o como a genuína e verdadeira Palavra do Senhor Deus Todo Poderoso, lhe dá o privilégio de contar com a mais profunda fonte de sabedoria do conhecimento humano.
Não há nenhuma forma de inteligência conhecida, cujas raízes não apareçam, desde os primórdios na Bíblia Sagrada. Segredos científicos, plena realização na vida espiritual, sabedoria popular ou desenvolvimento intelectual estão registrados, e hoje devidamente comprovados, em suas abençoadas páginas.
É mais completo manual de informações, uma verdadeira enciclopédia, sobre a mulher. Não há outro igual, seja qual for o aspecto que se queira analisar. Tanto faz que a mulher seja vista pela sua beleza física, pela sua estrutura emocional, sentimental ou psicológica, por sua sensibilidade espiritual, muito maior que a do homem, ou pela formação do seu intelecto, que ao contrário da inteligência masculina, possui também a chamada intuição feminina, uma característica que lhe foi bondosamente outorgada por Deus, colocando-a em real vantagem sobre o homem, cujo raciocínio é, na maioria das vêzes limitado pela lógica.
Pelas razões apresentadas, é que não entendemos, porque muitas vezes, os evangélicos demoram-se ou se omitem, quando a sociedade e os governos discutem sobre legalização de uma prática, que na orientação divina, está definitivamente descartada.
O assassinato, em suas múltiplas formas, é uma gravíssima quebra das leis divinas. E não estamos tratando de discutir se o aborto é ou não um crime. Discutir isto, é tirar o foco da questão central, que é o valor de uma vida humana. Tampouco tentar analisar se alguns motivos são válidos e outros não. A sociedade discute, porque tenta encontrar motivos que justifiquem o aborto. É o calor dos debates, acompanhado de grande publicidade e uma massiva mobilização popular, que revelam as dúvidas que a humanidade tem sobre tal prática. E a dúvida, por si só, mostra o colossal erro de matar um ser, fraco, indefeso, sem nenhuma possibilidade de reação, e que a ninguém, a ninguém mesmo, nem aos seus próprios pais, pediu para ser gerado. Fico imaginando um ser vivo dentro de uma barriga, sem ter para onde fugir, e se desesperando, na angústia da morte, principalmente porque sua morte é para satisfazer ao desejo de rejeição de alguém.
É uma cena dramática. Nasceu sem ter pedido para nascer. E vai morrer sem ter pedido para morrer. Tudo isto porque nas poucas semanas em que viveu, não teve sorte suficiente, para conquistar o amor de alguém. Nem daquela que o gerou.
Existem pelo menos seis razões, pelas quais as mulheres se submetem a estas constrangedores circunstâncias. Vejamos cada uma separadamente:
Primeiro: Mulheres que precisam ocultar o fruto do seu erro.
Não são poucas as mulheres que vivem situações em que a sua gravidez tem que ser ocultada de todos. Mulheres casadas que, por motivos que não cabem analisar aqui, mantém um romance fora do casamento e como resultado deste ato, engravidam. Esta gestação, se prosperar, revelará o seu erro. Por isso terá que ser interrompida. Ou uma mulher, mesmo solteira, mas que pelos mesmos motivos não podem aparecer com uma criança perante a família.
A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo. O adultério será escondido com um aborto. Uma criança morre e todos ficam, aparentemente, bem.
Quem pode defender o aborto nestas circunstâncias? Os evangélicos devem se omitir diante disso? Nossa posição é radicalmente contra o aborto.
Segundo: Famílias que alegam não ter condições financeiras para criar o filho.
Desculpas comumente usada em países pobres, cuja linha de pobreza exclui milhões de pessoas de acesso as coisas básicas da vida. Geralmente é nestes países, que a corrupção governamental assume a forma de endemia. Desviam bilhões e bilhões de dólares, abandonando o povo à míngua. Nega-se ao povo o básico da vida, tais com casa, comida, emprego, saúde, segurança e educação. Mas, seria isto, uma boa desculpa para assassinatos em massa, através do aborto? Alguém se arriscaria entrar nesta causa para fazer campanhas em favor do aborto? Se alguém tem coragem para batalhar em favor destas famílias, não seria melhor usar a sua coragem para combater os governantes corruptos e dar condições paras estas famílias criarem os seus filhos?
Como no caso anterior, um pecado produz o outro pecado. Um abismo chama outro abismo.
Não lute a favor do aborto. Lute contra os líderes corruptos. Nesta situação, o aborto é o efeito dos atos dos governantes desonestos. A desonestidade deles é a causa. Por uma questão de inteligência e bom senso, elimine a causa e os efeitos desaparecerão.
Os evangélicos neste caso continuam contra o aborto, da mesma forma que são contra os homens que recebem a confiança do povo para governá-lo e depois traem esta confiança.
Terceiro: Filhos que são gerados com má formação congênita.
Com a tecnologia que a humanidade dispõe hoje, duas situações extremamente importantes passaram a fazer parte do cotidiano da medicina obstetrícia. A primeira veio com os aparelhos de ultra-sonografia, que pode com perfeição, identificar o sexo do feto, bem como descobrir qualquer anomalia porventura existente em sua formação. Isto por si só, já seria algo fantástico. Mas não é tudo.
A segunda é que com o desenvolvimento da tecnologia de ponta, a medicina desenvolveu instrumentos cirúrgicos, capazes de efetuar uma operação, com precisão milimétrica, num feto, dentro da barriga de uma mulher. Isto é mais fantástico ainda. Quase que diariamente a mídia anuncia cirurgias deste tipo, por todo o mundo.
Mas, ainda que não seja possível, efetuar uma correção cirúrgica num feto, isto é considerado um bom motivo para o aborto? Se não pode ser perfeito como um de nós, ele perde o direito de ser amado? Perde a chance de nascer e viver entre nós? Se não pode viver porque tem uma deficiência física, qual o raciocínio que deveríamos ter para com aqueles que após um acidente, ficam também deficientes. Que deveríamos fazer com eles?
Desde a fundação da igreja, por Nosso Senhor Jesus Cristo, que nós os evangélicos acreditamos e pregamos sobre milagres e, segundo nosso ponto de vista, se a medicina não puder resolver, ainda existe a possibilidade da ocorrência de um milagre. No universo evangélico, em qualquer parte do mundo, estamos todos os dias a ouvir milagres desta natureza.
Mas, creiam, sinceramente, se a medicina não resolver o problema, se não ocorrer o milagre, ainda ficaremos com a alternativa do amor. Se vier ao mundo, numa situação desprivilegiada, ainda assim poderemos amá-lo e fazê-lo se sentir como uma pessoa perfeita.
Os evangélicos que tanto pregam sobre o amor, não podem de modo algum, aceitar o aborto nesta circunstância. O amor supera o desamor.
Quarto: Mulheres que são vítimas de estupro:
Ninguém ignora que a barbaridade de um estupro é demasiadamente traumática para qualquer ser humano, ainda mais para uma mulher indefesa. Este trauma resulta numa dor ainda mais profunda, se o ato provoca uma gravidez indesejada. A delicadeza da situação se revela no fato de que, um estupro sem gravidez, produz uma vítima; um estupro com gravidez produz duas vítimas.
A mulher brutalizada pelo estupro, não é uma criminosa, é apenas uma infeliz vítima de crime hediondo, mas quando decide provocar o aborto, ela assume também o ônus da culpa pela eliminação da segunda vítima, que é uma criança que não pediu para estar envolvida nesta desgraça toda.
O aborto, num caso deste, acaba deixando nesta mulher as marcas de um segundo trauma. Uma culpa que vai persegui-la pelo resto de sua vida. Na verdade, no afã de curar um trauma, ela aprofunda o primeiro e adquire o segundo.
O trauma pode ser tratado com o competente acompanhamento médico e psicológico, e, simultaneamente com ajuda espiritual da igreja, através da comunhão, oração e orientação espiritual, ministrada por quem de direito.
Acerca da criança, se a mulher, em virtude do trauma ou qualquer outro aspecto, não puder criá-la como deve ser, resta-lhe a alternativa de doá-la para uma família que esteja em condições de recebê-la, cercando-a de amor, afeto, carinho e uma sólida estrutura psicológica e familiar.
Esta atitude impede a mãe de se tornar uma culpada, e dá a vida a alguém que não pediu para nascer; mas nascendo, pede para não morrer.
Nós os evangélicos, cremos que a interferência divina numa tragédia como esta, é tremendamente importante para restauração e equilíbrio emocional de uma mulher. Ela não deve fazer o aborto.

Quinto: Quando a gravidez apresenta risco de morte para a mãe ou para a criança.
Independente da vontade da mulher ou dos médicos, ou até mesmo das circunstâncias, uma gravidez pode apresentar-se como sendo de alto risco. Por vezes a situação torna-se tão dramática e irreversível, a ponto de ameaçar a sobrevivência da mãe ou da criança. Ao defrontar-se com um quadro desta natureza, onde um dos dois com certeza morrerá, os médicos são forçados a tomar uma decisão: Salvar a criança ou a mãe.
Quando ocorre isto, a decisão é sempre deixar morrer a criança e salvar a vida da mãe. Existem três fatores a serem considerados nesta ocasião: Em primeiro lugar não é a mãe ou pai que tomam tal decisão, são os médicos. Em segundo lugar, a opção por salvar a mãe resulta num raciocínio lógico, isto é, os médicos sabem que a mulher tem um marido e uma família para cuidar. Já tem um histórico de vida. Tem relacionamentos formados. E sua ausência do seio da família seria muito mais prejudicial, a muito mais pessoas. Além do mais, com o passar do tempo, ainda é possível que esta mulher venha a passar pela experiência de uma nova gravidez, e desta vez, sem riscos. E finalmente, em terceiro lugar, quando os médicos salvam uma mulher, e, sacrificam a criança, eles estão fazendo uma opção pela vida, e não pela morte. A mulher não interfere porque não é uma decisão de aspecto emocional, é um ato racional. Os médicos pela natureza de sua profissão, não agem nos momentos críticos, quando vida ou morte depende deles, pela fragilidade das emoções, mas pela frieza da realidade.
Os evangélicos, não espiritualizam este tipo de fato, porque conhecem que a natureza como ela é, tem seus pontos positivos e negativos e, sem o pecado seguramente não aconteceriam estas coisas, mas, uma vez que o pecado tornou-se uma trágica realidade na vida do ser humano, não resta alternativa a não ser concordar com a medicina.
Sexto: Quando a mulher não tem afeto natural e não consegue amar uma criança.
Voce pode considerar que tal afirmativa é um absurdo, nós também pensamos assim, mas, apesar de nosso constragimento ao ter que admitir isto, é um fato real, e não tão raro quanto se supõe. Aliás, o número de mulheres, que rejeitam a maravilhosa virtude da maternidade, tem aumentado consideravelmente, em todo o mundo.
Existem razões que podem ser discutidas e analisadas, como justificativas, para este desvio do comportamento feminino. Dentre elas, apontam-se o desenfreado aumento da homossexualidade, de ambos os sexos; a decadência da estrutura familiar, em todo o mundo e uma distorcida visão dos movimentos feministas, que levando a mulher para competir com o homem no campo profissional, arrancou-a de dentro do lar, criando a mentalidade de que a gravidez é uma desvantagem para ela, e não uma virtude, divina e graciosamente concedida.
O aborto realizado por uma mulher, tendo como justicativa a falta de amor, pode ser considerado o pior dos vilipêndios, porque a criança, perde o direito à vida, por um motivo fútil e sua morte é banalizada. É como se alguém jogasse um papel velho e sem importância no lixo.
E o mais curioso, é que esta mesma mulher, está viva, porque um dia a mãe que a gerou, não pensou da mesma forma, que ela pensa hoje. Foi amada e ganhou a vida. Agora não sabe amar e destrói a vida.
Os evangélicos têm sua posição bem definida a respeito disto e, jamais concordariam com o aborto, baseado neste tipo de alegação. Mas, independente de posição religiosa, quem poderia concordar, ou considerar natural uma interrupção de vida, desta natureza?
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Sem espaço para arraigadas considerações, esta é, em linhas gerais a posição dos evangélicos, como denominação religiosa, com doutrina bíblica baseada nos evangelhos de Nosso Senhor Jesus Cristo e na doutrina dos apóstolos, cuja ênfase sobre ética nos relacionamentos humanos, execede, sem dúvida alguma, todos os tratados e convenções sociais, conhecidos até hoje, sobre direitos e deveres, na sociedade em que vivemos.





sábado, 10 de novembro de 2007

OS DOIS ALTARES DO OBREIRO APROVADO

Pra Alice Ventura

II TIMÓTEO 2:15

Paulo fala de situações que não podem ser negligenciadas:

1º Procura apresentar-te a Deus;
2º Aprovado;
3º Que não tem do que se envergonhar;
4º Que maneja bem a palavra da verdade.

PROCURA APRESENTAR-TE A DEUS

A questão não é só fazer, mas focalizar o desempenho do nosso ministério em agradar a Deus antes de agradar a homens. Na verdade todo esforço no sentido de impressionar a homens nos desqualifica perante Deus.
Quando valorizamos mais a opinião humana do que a Divina, exibimos uma motivação espiritualmente corrompida que compromete nosso serviço.

Deus está constantemente a procura de 3 tipos de pessoas:

Intercessores – Ez. 22:30;
Adoradores – João 4:23;
Obreiros – Mt. 9:37,38.

A escassez de obreiros determina o fracasso da Igreja na grande colheita.
Quando a Igreja deixa de colher, o mundo colhe.

Esse texto de Mateus 9 apresenta o clamor que enchia o coração de Jesus.

Mt. 22:14: “Muitos são chamados, mas poucos escolhidos”. Essa afirmativa de Jesus revela um efeito funil, é como um processo de seleção.

Muitos são chamados, todos são provados, mas poucos são aprovados.
Não é de qualquer maneira que correspondemos ao chamado de Deus, Paulo o obreiro incansável do reino de Deus nos faz um apelo em II Tm. 2:15.

A LEI DOS DOIS ALTARES

Em várias ocasiões na Bíblia, vemos a necessidade de se levantar 2 tipos de altares, 1 escondido ou íntimo e outro público ou testemunhal.

O 1º altar fala do testemunho que Deus dá acerca de nós e o 2º altar fala do testemunho que damos acerca de Deus.

O altar íntimo sempre precede ao do testemunho, a aprovação dos homens não vale muita coisa se não tivermos a aprovação de Deus. Antes de nos apresentarmos aos homens, precisamos nos apresentar a Deus.

Aqui entendemos porque tantas pessoas que se levantam com uma aparência que impressiona, subitamente desaparecem. Sem uma vida íntima com Deus, corremos o risco de mais cedo ou mais tarde sermos vítimas da vida pública e da imagem que tentamos sustentar perante as pessoas.

Esta foi a terrível transgressão que desqualificou Saul, mesmo depois de ter desobedecido á Deus, ele ainda continuava mais preocupado com a sua imagem pública. (I Sm. 15:30).

O ALTAR ESCONDIDO E O ALTAR PÚBLICO.

Mateus 6:6 (ler)

Dentro do quarto somos nós mesmos. No altar secreto, no quarto, oferecemos uma parte do nosso dia, do nosso tempo e da nossa vida. Esse altar não se constrói na Igreja ou através da comunhão com os irmãos, mas no quarto a sós com Deus.

Uma vida ministerial pública bem sucedida, nada mais é do que o efeito espiritual do relacionamento pessoal e da vida secreta com Deus.

Antes de vencer Golias, Davi, no anonimato, venceu as garras de um leão e de um urso.

Não havia ninguém ao redor para Davi querer impressionar ou que pudesse corromper a sua motivação.

Antes de tomar a espada de Golias, Davi recebeu uma harpa de Deus.

Recebemos a harpa de Deus no altar escondido e a espada do gigante no altar do testemunho, é quando Deus nos recompensa publicamente.

O Senhor nos recompensa publicamente quando temos uma vida secreta com Ele. O Jordão é o limite da mudança. E quando você sai do deserto e passa a conquistar e desfrutar de um território aonde as promessas de Deus vão se cumprir.

No deserto ou você sai aprovado ou você não sai, simplesmente morre!

O altar do Jordão é um dos principais marcos de Deus na vida de uma pessoa.

Josué 4:9 – Este altar é só para aqueles que pisaram o leito seco do Jordão.

Depois que as águas voltaram a percorrer o leito do rio, ninguém mais podia ver aquele altar, senão Deus.

Josué 4:3 – O altar público, por sua vez, é o testemunho que damos do que Deus fez, como Ele realizou o milagre da mudança em nossas vidas.

Toda travessia na vida, toda mudança de mentalidade é marcada por esses 2 altares. Tudo começa com o testemunho que Deus dá acerca de nós e se completa com o testemunho que damos acerca dele.

Este é o 1º princípio de nos apresentarmos diante de Deus.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

SE VOCÊ USA O SEU PC PARA SERVIÇOS DE BANCO PELA INTERNET

ATENÇÃO, MUITA ATENÇÃO.
SE VOCÊ USA O SEU PC PARA SERVIÇOS DE BANCO PELA INTERNET, CUIDE-SE COM ESTAS 3 ATITUDES POSITIVAS E SIMPLES. Quando for fazer uso dos serviços bancários pela internet, siga as 3 dicas abaixo para verificar a autenticidade do site: 1 - Minimize a página. Se o teclado virtual for minimizado também, está correto. Se ele permanecer na tela sem minimizar, é pirata! Não tecle nada. 2 - Sempre que entrar no site do banco, digite SUA SENHA ERRADA na primeira vez . Se aparecer uma mensagem de erro significa que o site é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha digitada. Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau sinal. Sites piratas não tem como conferir a informação, o objetivo é apenas capturar a senha. 3 - Sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página aparece o ícone de um cadeado; além disso clique 2 vezes sobre esse ícone; uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer. Em alguns sites piratas o cadeado pode até aparecer, mas será apenas uma imagem e ao clicar 2 vezes sobre ele, nada irá acontecer. Os 3 pequenos procedimentos acima são simples, mas garantirão que você jamais seja vítima de fraude virtual. SEJA SOLIDÁRIO, R E P A S S E A SEUS AMIGOS.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

A VISÃO DO REINO (04)

Ap Paulo Ventura
No Antigo Testamento. o estabelecimento do Reino de Deus era visto como um grandioso evento singular que encheria a terra da justiça de Deus.
A NOVA REVELAÇÃO DO REINO
No Evangelho de Mateus, João Batista anunciava a vinda do Reino de Deus: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (Mateus 3:2) que ele entendia como o Reino anunciado no Antigo Testamento.
O Messias traria dois batismos: alguns seriam batizados com o Espírito Santo e experimentariam a salvação Messiânica do Reino de Deus, enquanto outros seriam batizados com fogo no juízo final:

“Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” (Mateus 3:11)

O que dá base para esta afirmação é o contexto do verso 12, onde diz que o Messias guardará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível. A frase “fogo inextinguível” mostra que isto não se refere a uma ordinária experiência humana, mas do julgamento final dos perdidos.

Da prisão, João, enviou mensageiros para Jesus para lhe perguntar se Ele era o Messias, ou se eles deveriam esperar outro. A dúvida de João é comumente interpretada como falta de fé em sua própria missão e na chamada divina por causa da prisão. Mas em Mt 11:7-14. Jesus elogia João suprimindo esta possibilidade:

Então, em partindo eles, passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João: Que saístes a ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Sim, que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem roupas finas assistem nos palácios reais. Mas para que saístes? Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta. Este é de quem está escrito: Eis aí eu envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele. Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele. Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João. E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir.” (Mateus 11:7-14)

A dificuldade de João foi gerada pelo fato de Jesus não estar agindo como o Messias anunciado por ele. Onde estava o batismo com o Espírito? Onde estava o julgamento dos ímpios?
A resposta de Jesus foi enfática acerca de ser Ele o Messias, já que os sinais e maravilhas da era Messiânica profética estavam sendo manifestos. E Jesus acrescentou
:
“E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.” (Mateus 11:6)
O questionamento de João estava diretamente ligado ao fato da profecia de Daniel não estar sendo cumprida.

“És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mateus 11:3)
Herodes Antipas reinava na Galiléia, legiões romanas marchavam e andavam em Jerusalém. O governo estava sobre as mãos do pagão romano Pilatos. Idolatria, politeísmo, imoralidade romana governavam o mundo com mão de ferro. Aqui estava o problema de João e de todo judeu devoto, incluindo os discípulos de Jesus para entenderem a pessoa e o ministério do Senhor. Como poderia ser ele o implantador do Reino enquanto o pecado e as instituições imorais continuavam impunes?
Jesus lhes respondeu, “Bem- aventurado é aquele que não achar motivo de tropeço em mim.”
O que Jesus queria dizer era isto: “sim, o Reino de Deus está aqui. Mas tem um mistério- uma nova revelação sobre o Reino. O Reino de Deus está aqui, mas ao invés de destruir a soberania humana, ele atacou a soberania de satanás. O Reino está aqui, mas ao invés de fazer mudanças externas, ou coisas de ordem política, ele faz mudanças no espiritual para mudar a vida de homens e mulheres.

O MISTÉRIO DO REINO COMEÇA A SER REVELADO

O mistério do Reino é agora revelado pela primeira vez em toda a historia da redenção da humanidade. O Reino de Deus estará agindo na vida humana em dois diferentes estágios.
O Reino ainda virá conforme profetizado por Daniel quando toda soberania humana será passada para a soberania de Deus.
Mas o mistério e a nova revelação, é que este mesmo Reino esta agora trabalhando no meio dos homens de uma maneira inusitada.
Não está destruindo os governos humanos, não está abolindo o pecado da terra, não está trazendo o batismo de fogo anunciado por João.
Ele veio silencioso, e está trabalhando na vida de alguns sem ser notado pelas multidões.
O Reino agora oferece o governo de Deus, um dom que pode ser aceito ou recusado. O Reino está aqui por persuasão não por força. Este é o mistério do Reino antes do dia da colheita, antes do final dos tempos, Deus entrou na história na pessoa de Jesus Cristo para trabalhar no meio dos homens, para trazer para eles vida e bênçãos do seu Reino.
Ele veio humilde, na pessoa de um Galileu carpinteiro e entrou através das cidades da palestina pregando o evangelho do Reino, libertando os homens de seus fardos e das garras do diabo. Seus discípulos andaram pelas vilas com a mesma mensagem. E ainda continua da mesma maneira nos nossos dias. Os discípulos atuais levam o evangelho do Reino por toda a terra. Ele vem quieto, humilde, sem fogo do céu, sem chamas de glória, sem o tremor das montanhas ou sem a queda dos céus. Ele vem como sementes plantadas sobre a terra. Ele pode ser rejeitado pela dureza dos corações, ele pode ser sufocado, e a vida do reino às vezes pode parecer secar para alguns e morrer. Ainda que pareça para alguns algo sem valor, é o Reino de Deus. Ele traz o milagre divino da vida entre os homens. Ele introduz o homem nas bênçãos do governo divino. E este mesmo Reino, esta mesma força sobrenatural de Deus, ainda se manifestará no final dos tempos, desta vez não silenciosamente na vida daqueles que a receberam, mas em poder e grande glória, purgando todos os pecados e maldade da terra.
Assim é o evangelho do Reino.

O MISTÉRIO DO REINO (03)

Ap Paulo Ventura

No capítulo 4 de Marcos e 13 de Mateus contém um grupo de parábolas sobre o Mistério do Reino. Temos que estabelecer o significado da palavra mistério. A palavra mistério no conceito bíblico não é algo misterioso ou profundamente escuro e difícil.
Em termos modernos pode ter esta conotação, mas não podemos interpretar a Bíblia em termos modernos. Nas Escrituras “mistério” é um conceito técnico cujo significado pode ser visto em Romanos 16: 25-26

“Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos, e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações,” (Romanos 16:25-26)

Aqui está a idéia bíblica de mistério: Alguma coisa que foi conservada em segredo através dos tempos eternos, mas que agora foi declarado ou descoberto. É um propósito divino que Deus criou desde a eternidade, mas manteve escondido do homem. Deus revela este mistério através das Escrituras dos profetas e faz conhecido a todos os homens.
As parábolas mostram o mistério do Reino. Uma nova verdade sobre o Reino de Deus que não fora revelado no Antigo Testamento, mas que se tornou conhecido no ministério terreno do Senhor Jesus. Mas que mistério seria este?

A PERSPECTIVA DE REINO NO VELHO TESTAMENTO

Para responder esta pergunta, temos que estudar uma profecia sobre o Reino no Antigo Testamento. Vejamos a visão do Rei Nabucodonozor:

“Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze; as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro. Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra.” (Daniel 2:31-35)

O Rei Nabucodonozor recebeu uma visão de uma grande imagem. Depois ele viu uma pedra cortada sem o auxilio humano, que destruiu a imagem transformando-a em pó que foi levado pelo vento. Depois a pedra se transformou numa grande montanha que encheu toda a terra. A interpretação é dada nos versos 44 e 45.
A interpretação da pedra era a seguinte:
“Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação.” (Daniel 2:44-45)

A imagem representa as sucessivas nações que dominaram no curso da história.
Aqui está a perspectiva no Antigo Testamento sobre o futuro profético. Os profetas olhavam para o glorioso dia em que o Reino de Deus seria estabelecido na terra. Nós relatamos que o significado básico do Reino de Deus é o seu governo.
No dia em que Deus estabelecer seu reino serão destituídos todos os outros governos, todos os outros reinos e autoridades. Irá quebrar a soberania e o orgulho humano manifestado no governo das nações que tem dominado a história terrena. O Reinado de Deus, o Reino de Deus, o governo de Deus irá varrer todo governo contrário. Deus sozinho será Rei nestes dias.

O SIGNIFICADO DE REINO DE DEUS (02)

Ap Paulo Ventura

O QUE É UM REINO?

O dicionário Webster dá uma arcaica terminologia, que é mais interessante para nós:
“É a qualidade, estado ou atributo de um Rei; Autoridade real, domínio, monarquia, reinado.”
O primeiro significado de Reino, a palavra no hebraico malkuth no Antigo Testamento. E no grego basileia em o Novo Testamento traz a idéia de autoridade e soberania exercitada por um Rei. A basileia denota uma região onde um soberano exercita sua autoridade; que engloba as pessoas que vivem naquela região e sobre aqueles nos quais a autoridade é exercida.
Resumindo, o Reino é a autoridade para reinar, é a soberania de um Rei.
Este primário significado da palavra “Reino” pode ser notado no AT para descrever o governo de um Rei. Como governo humano:

Reinado de Artaxerxes:

“São estes os cabeças de famílias, com as suas genealogias, os que subiram comigo da Babilônia, no reinado do rei Artaxerxes:” (Esdras 8:1)

Reinado de Jeroboão:

“Tendo Roboão confirmado o reino e havendo-se fortalecido, deixou a lei do SENHOR, e, com ele, todo o Israel.” (2 Crônicas 12:1)

Reinado de Zedequias:

“Palavra do SENHOR que veio a Jeremias, o profeta, contra Elão, no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá, dizendo:” (Jeremias 49:34)

Reinado de Judá:

“Assim, fortaleceram o reino de Judá e corroboraram com Roboão, filho de Salomão, por três anos; porque três anos andaram no caminho de Davi e Salomão.” (2 Crônicas 11:17)

Reinado da Pérsia:

“Os que escaparam da espada, a esses levou ele para a Babilônia, onde se tornaram seus servos e de seus filhos, até ao tempo do reino da Pérsia;” (2 Crônicas 36:20)


O SIGNIFICADO DE REINO DE DEUS

Quando a palavra se refere a Reino de Deus, sempre se refere ao Seu domínio, seu reinado, sua soberania, e não sobre uma região onde o reinado é exercitado.

“Nos céus, estabeleceu o SENHOR o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo.” (Salmos 103:19)

O Reino de Deus, Seu malkuth, é seu reino universal, sua soberania sobre toda a terra.

“Falarão da glória do teu reino e confessarão o teu poder,” (Salmos 145:11)

No paralelismo do poema hebraico, as duas linhas expressam a mesma verdade. O Reino de Deus e o seu Poder.

“O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações. O SENHOR é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras.” (Salmos 145:13)

O domínio, ou lugar, do reino de Deus é o céu e a terra, mas este verso não dá referencia para a permanência deste domínio. É o reinado de Deus que é eterno.

“Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória;” (Daniel 2:37)

Notem os sinônimos para Reino: Poder, Força, Glória – Tudo denota expressões de autoridade. Estes termos identificam o Reino como “governo” pela qual Deus entregou ao rei.
Uma referencia no Evangelho mostra este significado claramente. Nós lemos em Lucas 19: 11-12:

“Ouvindo eles estas coisas, Jesus propôs uma parábola, visto estar perto de Jerusalém e lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente. Então, disse: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino (basileia) e voltar.” (Lucas 19:11-12)

O HOMEM FOI TOMAR UM REINO

O homem nobre não foi possuir uma região, ou lugar onde deveria governar. O local onde ele queria governar estava diante dele. O território onde ele deveria governar era o lugar de onde partiu. O problema era que ele não era rei. Ele precisava de autoridade, do direito de governar. Ele partiu para conseguir um “reino”, (um basileia) realeza, autoridade.
O Reino de Deus é a Sua soberania, Seu governo, Sua autoridade. Quando isto é entendido, podemos ir através do N.T. onde encontramos dezenas de passagens que esta verdade é evidente, onde o Reino não é lugar ou uma pessoa, mas o governo de Deus. Jesus disse que nós deveríamos receber o Reino de Deus como crianças (Marcos 10: 15).

“Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.” (Marcos 10:15)

O que haveria de ser recebido? A igreja? O céu? O que é recebido é o governo de Deus. Para entrar no futuro governo do Reino, a pessoa tem que se submeter em perfeita confiança ao governo de Deus aqui e agora. Quando oramos; “venha nós o teu reino (Mt. 6:10), estamos orando para o céu descer até a terra? Em certo ponto sim, mas o céu é um objeto de desejo somente pelo reinado de Deus. Fora do reinado de Deus o céu não significa nada. Por isto o que oramos é: “Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu.” A oração é uma petição para Deus reinar, para manifestar seu reinado soberano e poderoso, para destruir todo inimigo da justiça e de todo o que se levanta contra o governo de Deus e somente Ele seja Rei sobre todo o mundo.

O EVANGELHO DO REINO (01)

Ap Paulo Ventura

A idéia bíblica do Reino de Deus está profundamente enraizada no Velho Testamento e fundada na confiança que há um Deus vivo e eterno, que se revelou ao homem, que tem um propósito para a raça humana que ele escolheu para cumpri-la através de Israel.

Os profetas anunciaram um dia em que os homens irão viver juntos em paz:
“Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.” (Isaías 2:4)

Não somente os problemas sociais da raça humana serão resolvidos, mas a maldade ambiental não mais existirá:

“O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará.” Isaías 11: 6.

Paz, certeza e segurança – Tudo isto estava prometido para um futuro feliz.
Depois veio Jesus dizendo:

“Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (Mt. 4: 17)

Este tema sobre a vinda do Reino de Deus foi central em sua missão. O ensino do Senhor foi destinado para mostrar aos homens como eles entrariam no Reino de Deus:

“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus.” (Mt. 5: 20; 7: 21)

Seus feitos miraculosos foram feitos para provar que o Reino de Deus havia chegado:

“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.” (Mt 12:28)

Suas parábolas ilustravam para seus discípulos a verdade sobre o Reino de Deus.
“Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido.” (Mt 13:11)

E quando ele ensinou seus seguidores a orar, no centro das petições estavam as palavras:

“Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;” (Mt 6:10)

Na véspera da sua morte, ele afirmou aos discípulos que ainda iria participar das bênçãos e da comunhão do Reino.

“Porque o Filho do Homem, na verdade, vai segundo o que está determinado, mas ai daquele por intermédio de quem ele está sendo traído! Então, começaram a indagar entre si quem seria, dentre eles, o que estava para fazer isto. Suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser o maior. Mas Jesus lhes disse: Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve. Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Lc 22:22-30)

E prometeu que apareceria outra vez na terra em glória para trazer as bênçãos do Reino para aqueles pela qual foi preparada.

“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mt 25:31-34)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

SAUDAÇÕES

Ola amados irmãos e irmãs com grata satisfação apresento o meu blog onde podemos conversar e onde voce poderá ler nossos artigos e estudos, bem como as informações decorrentes do nosso ministério.