terça-feira, 11 de setembro de 2007

O EVANGELHO DO REINO (01)

Ap Paulo Ventura

A idéia bíblica do Reino de Deus está profundamente enraizada no Velho Testamento e fundada na confiança que há um Deus vivo e eterno, que se revelou ao homem, que tem um propósito para a raça humana que ele escolheu para cumpri-la através de Israel.

Os profetas anunciaram um dia em que os homens irão viver juntos em paz:
“Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.” (Isaías 2:4)

Não somente os problemas sociais da raça humana serão resolvidos, mas a maldade ambiental não mais existirá:

“O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará.” Isaías 11: 6.

Paz, certeza e segurança – Tudo isto estava prometido para um futuro feliz.
Depois veio Jesus dizendo:

“Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (Mt. 4: 17)

Este tema sobre a vinda do Reino de Deus foi central em sua missão. O ensino do Senhor foi destinado para mostrar aos homens como eles entrariam no Reino de Deus:

“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus.” (Mt. 5: 20; 7: 21)

Seus feitos miraculosos foram feitos para provar que o Reino de Deus havia chegado:

“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.” (Mt 12:28)

Suas parábolas ilustravam para seus discípulos a verdade sobre o Reino de Deus.
“Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido.” (Mt 13:11)

E quando ele ensinou seus seguidores a orar, no centro das petições estavam as palavras:

“Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;” (Mt 6:10)

Na véspera da sua morte, ele afirmou aos discípulos que ainda iria participar das bênçãos e da comunhão do Reino.

“Porque o Filho do Homem, na verdade, vai segundo o que está determinado, mas ai daquele por intermédio de quem ele está sendo traído! Então, começaram a indagar entre si quem seria, dentre eles, o que estava para fazer isto. Suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser o maior. Mas Jesus lhes disse: Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve. Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Lc 22:22-30)

E prometeu que apareceria outra vez na terra em glória para trazer as bênçãos do Reino para aqueles pela qual foi preparada.

“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mt 25:31-34)

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