sexta-feira, 1 de junho de 2012

O CAJADO DE JACÓ


“Pela fé, Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José e, apoiado sobre a extremidade do seu bordão, adorou.” (Hb 11:21)


Somos levados a imaginar que essa declaração se refere a um velho cansado, que carregava um bastão para sustentar a força de suas pernas. Todavia, o verdadeiro significado nada tem haver com esse pensamento. Aqui vemos um homem de fé que está apoiado naquilo que foi uma declaração de Deus em sua vida.

           Na antiguidade a vara, o cajado ou bordão, era utilizado por parte dos patriarcas. Era um costume na cultura oriental. Ele representava parte de sua identidade. Porque era uma maneira em que se registrava uma figura de autoridade. Era uma marca personalizada de  seu possuidor.

Era costume por parte dos pastores naquela época registrar a quantidade do gado que ele possuía, que ele cuidava e administrava. Era uma forma de fixar uma norma, um código de propriedade. Como ele aprovava o trabalho de seus mordomos. Era um código de propriedade.

          Esse cajado era marcado pelo selo desse patriarca. Na antiguidade o cajado também era utilizado para identificar o trabalho e a propriedade do senhor da casa. Como não existiam rolos, livros e formas de registrar alguns fatos extraordinários. Na carência de algo para escrever, era uma prática registrar atos pontuais de sua história pessoal em seu cajado.

Assim, ele registrava o fato e durante cada tempo era fácil identificar na comunidade a pessoa a quem pertencia aquele cajado. Em qualquer lugar ou ambiente aquele cajado tinha uma marca particular. Nele se podia encontrar marcas e caracteres próprios de seu dono. Porque nele eram registrados suas experiências particulares.






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